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domingo, 16 de outubro de 2011

ANIMAL RARO EM EXTINÇÃO


Salários baixíssimos. Plano de carreira para proteção e segurança animal que não entra em vigor nunca. Descaso. Salas de aula superlotadas. Alunos estúpidos e despreparados. A família em sua maioria não participa. Um horror. Falta conscientização social sobre como tratar e cuidar desse animal raríssimo. É fato. A natureza humana e o futuro do mundo encontra-se em verdadeiro perigo. Se o universo perde definitivamente essa espécie, as futuras gerações sofrerão bastante. As pessoas não querem mais fazer parte desta classe em extinção. Não querem mais se comprometer com o descaso social para com este animal raro.

A vida social pública e privada destes animais raros e em extinção se transformou em jogos políticos partidaristas. De um lado se posiciona um partido e do outro, outro. No centro do campo ficam os animais-professores-bichos raros servindo por sua vez de brinquedo partidarista, ou seja, no caso, uma bola que é chutada para lá e para cá. É um descaso. Uma vergonha. Os bichos parlamentam mais não chega a nenhuma conclusão concreta.

Os bichinhos estão vez por outra se reunindo às escondidas para profetizarem e discutirem sobre seus problemas, mas não estão conseguindo entrar em consenso, pois as suas vozes são caladas pela burocracia planetária e demagoga. Muitas vezes e na maioria delas apenas fazem solilóquios. Soliloquiam por não serem ouvidos pelos órgãos competentes. Em alguns estados do Brasil essa raça já se encontra com um déficit de mais de oitocentos mil animais. Relacionado os dados estatísticos mundiais, pode chegar a milhões. É brincadeira? Em alguns países esse animal é muito conhecido e reconhecido pelos populares e pelo governo regional, como é o caso do: Canadá, Japão, Itália, Bélgica, Estados Unidos e parte da França. E outros.

Existi ainda um país chamado Brasil que tem o objetivo de emprestar dinheiro para outros países do exterior e os seus governantes acabam esquecendo-se de preservar a nação e o seu povo, e quem sabe emprestar esse dinheiro que está sobrando para acabar de vez com a fome dentro deste país. Inclusive valorizar um pouco este bicho raro que está quase extinto hoje em dia. Também não seria muito fácil cuidar da natureza nacional não. Porque não cuidam nem da gente brasileira, imagine.

Nessa mesma nação criou-se um fundo de apoio aos industriais e aos banqueiros – que na sua maioria – são estrangeiros. O PAC – Programa de Aceleração do Crescimento da economia brasileira tem a finalidade de subsidiar essas empresas. Na sua maioria privadas. A qualidade da educação não importa, portanto, não faz parte da economia de uma nação. É como se entende.

Esse mesmo país esqueceu-se de incluir o sistema educacional no PAC. Mais isso não é nada novo não. Há muito tempo esse animal (raro) vem sendo maltratado sob medida. De maneira tal que nem outro bicho vem rondar seu ambiente natural. Logo, quase sempre seu ambiente falta alimentos ou meios para consegui-lo. Sim, vez por outra aparece uma sanguessuga. Um parasita qualquer.

O descaso com esse bicho é tanto que quando o rei da floresta resolve aumentar o soldo diário dos outros animais, incluindo o bicho-preguiça que nada faz, se esquece deste animal raro que inclusive encontra-se em extinção. Sim, um dia deste some das páginas da vida. O bichinho resolve criar coragem de se reunir em sindico e passa a exigir seus direitos. Direitos estes que parece não ter. O rei da floresta, e às vezes não chega ser nem o próprio, em muitas ocasiões ele envia um representante legal para parlamentar a seu favor.

O emissário do rei quando questionado sobre o porquê de tanto descaso com esse animal (raro), simplesmente narra que “não há uma lei direcionada e específica para essa classe de bichos e que logo estarão encaminhando um projeto para o parlamento”. Essas ações vêm acontecendo há muito tempo. Cada dia que passa esse animal (raro) está desaparecendo constantemente. Algumas pessoas ficam condoídas com o sofrimento desta espécie (rara), até ficam sensibilizadas. Mas, nada fazem a respeito. Existem alguns bichos (destes o mundo está lotado) que prometem que quando estiverem no topo da montanha irão falar mais alto para defender esta raridade da natureza. Fica só na demagogia. Logo após, esquecem a promessa feita. E não é raro ocorrer esse fato. O IBAMA – Instituto Brasileiro de Proteção ao Meio Ambiente e coisa e tal nada faz acerca deste problema. Diz que não é da sua alçada, logo, esse animal é raríssimo.

O governo é que deveria instituir outro departamento para resolver este caso. O Ministério da Educação pode até mandar fazer alguns panfletos, inclusive LDBs (Lei de Diretrizes e Base da Educação e coisa e tal) e emendas. Projetos de lei, material de apoio e suporte educacional e junto às Secretárias de educação do município e estado, distribuiriam esses materiais para a população fazendo uma conscientização geral e nacional sobre um piso salarial brasileiro para que esse animal (raríssimo) possa se mantiver e aos seus filhos (também em risco de ficarem extintos). Mas, tudo isso é uma grande utopia. Nada sai do papel nesta nação. O Brasil, segundo profetiza o povão e as estatísticas é um país para poucos endinheirados.

Neste país chamado Brasil que inclusive o bicho raro não conhece totalmente, tudo não passa de verdadeiras falácias. Demagogia. Recentemente foi vendido um pedaço de terra via internet, a preço de banana, na floresta Amazônica – pulmão do mundo - próxima à casa deste bicho raro. A região é protegida internacionalmente. Tomara fosse. A biopirataria continua em alta. Muitos animais (também) raros ainda são contrabandeados. Ele nada pode fazer. Bicho não fala. Logo, não dar opinião. Só obedece, quando ver o homem vir em sua direção, aos seus instintos e sai em disparada. O homem é uma ameaça eminente.

Sim, muitas vezes esse animal tem que se desdobrar para se proteger de outros animais que vivem e trabalham ao seu lado. Dizem que são seus amigos e que estão fazendo parte da luta pela sobrevivência juntos a ele. Porém, são mais amigos e protegidos do rei da floresta que há num destes brasis. Logo, esses outros animais não correm risco de serem extintos, pois, são assegurados pelo protecionismo real.

Neste país que as pessoas conhecem como Brasil, há outros brasis. Estes brasis estão distribuídos em toda a região nacional, principalmente no nordeste, onde se encontra a maior parte destes bichos que a gente vem falando e escrevendo sobre.

Alguns possuem moradias e outros moram de aluguel. Aqueles que têm a morada foi porque tomou um empréstimo ou outro num banco próximo a mata. Sim, porque esses bichos como estão correndo riscos de extinção permanecem mais cotidianamente na roça. Na zona rural das cidades. Eles até que gostam de ir à escola. Acham um lugar bom. Não é o ideal, dizem. Mas gostam de estar lá. O que se mais comenta entre alguns deles é sobre a desvalorização do seu trabalho. É um trabalho árduo. Sofrido.

E tem mais, esses animais raros também recebem ameaças de seus alunos por executar seu trabalho com honra, dignidade e respeito pela função que desempenha. Inclusive pressão do tipo: “professor bicho raro, sei onde sua espécie vive e sei que você tem duas crias queridas contigo. Posso até estuprar suas crias, fazer sexo com elas. Você não mostra essa carta para outro bicho não. Suas crias podem morrer. Quero que você pegue a avaliação que determinado bicho que não está em extinção – sua aluna fez e rasgue. E dê preferência para a outra avaliação que ela (bicho que não é raro) fez e conseguiu uma boa pontuação. Mesmo que ela tenha colado, não importa.

Professor bicho raro estou mandando. Sua cria mais nova pode morrer queimada, pois, coloco fogo na floresta (que existe em um destes brasis numa nação chamada Brasil) e sua morada será queimada e vocês morrerão. Não estou com brincadeiras.

Olhe, essa aluna me conhece e sabe que sou capaz. Porque ela já me ajudou muito. Você, animal raro, está com as mãos e as patas atadas. Se você quer ver a sua cria viva, vai ter que colaborar comigo. Tenho mais parentes e amigos que são muitos. Por esse motivo vai e pega a outra avaliação e rasgue. Anule.

Estou no seu território com o meu bando. Próximo ao seu lar. Vejo você e sua família todo dia. Ela mesma, sua aluna, me ligou a meia noite e combinou comigo para acabar contigo e com sua família. Apesar de já estarem quase extintos. Não titubearei. Fique esperto, viu.

Ela, sua aluna (animal não raro), estava calma, sem medo. Outrora, já havia me mandado fazer outras missões secretas. Missão como essa.

Faça o que estou mandando ou ela (sua cria menor) e você (animal raro) morrerão de hoje até a sexta-feira desta semana (faz tempo esse ocorrido) e nada de passar sermões para ela (bicho que não está em extinção – aluna) na sala de aula. Senão executo-os mais cedo possível”.

Ninguém quer carregar filhos dos outros nas costas e ser responsabilizados pelos riscos assim sem mais nem menos. Os outros animais (que não são raros e até alguns são) entregam a responsabilidade toda para esses animais (como já cito anteriormente, raros), ditos mais instruídos em algumas artes naturais e humanas e sociais. E vão se embora os outros, simplesmente. O soldo destes bichos raros é um dos menores em alguns destes brasis. Na sua maioria. É um horror. Não há proteção alguma para essa natureza quase extinta. Segurança Pública. Plano de saúde. Convênios médicos para quê? Bicho não precisa de plano de saúde. Imagine então, de médicos.

Sem levar em conta que muitos outros bichos instruídos na leitura e em outras teorias, antes tiveram que passar pela sala de aula deste bicho (raro). Tais como: bichos professores, médicos, arquitetos, engenheiros, enfermeiros, armadores, secretários, faxineiros, juízes, promotores públicos, advogados, ministros, controladores internos, vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores, presidentes, reis – que inclusive na floresta tem um - diretores e toda uma gleba de outros animais educados e afins. É fato. Todos e outros mais tiveram aulas com esse bicho raro e em risco de extinção real.

Há uma grande preocupação entre os bichos da floresta que existe em um destes brasis: quem cuidará de nossos filhos e familiares se esses animais raros e instruídos forem extintos de fato?

Sim, possibilidades há. Se o rei da floresta que há em um destes brasis dentro da nação Brasil, juntamente com seus súditos emissários não voltarem os olhos para esta natureza esquecida e sempre foi. Certamente esta classe de instruídos raros de boa vontade rara se extinguirá para sempre. E raramente renascerá. A geração futura só irá ouvir causos e ler histórias sobre a espécie (muito rara) que muitos costumavam chamar outrora, por ensinarem teorias e práticas, de professor – formador de opiniões. Deus proverá. E quem viver verá.

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