COMPARTILHO ESSE TEXTO COM VOCÊS com a finalidade única de demonstrar o quão difícil está em continuar com minha VOCAÇÃO sem que eu perca o amor e a dedicação pela qual tive durante por muito tempo. Que eu não perca minha PACIÊNCIA, minha LUCIDEZ e acima de tudo não perca minha SAÚDE!
"Em todas as profissões sabemos que há percalços, inevitavelmente. O que me desagrada pensar não é exatamente nas dificuldades que a profissão nos traz em sentido de desafios, de exigir maior conhecimento da área em que se trabalha, de ter uma postura mais técnica ou profissional em relação a isto ou aquilo. Meu desagrado vem do fato de lidar com pessoas que esqueceram que a educação é algo que continua primordial nos dias atuais. E alguns esquecem que nós, professores, em um cargo altamente exigente como este, somos humanos e passíveis de atitudes completamente humanas. Às vezes tenho a impressão ou até mesmo a certeza, de que acham que somos robôs, que temos um botãozinho programado pra tolerarmos sempre e com bom humor as atrocidades e as barbáries que provocam em sala de aula. É um festival de palavrões, de conversas descabidas, indevidas, intolerantes e inaceitáveis. E se corremos o risco de reclamá-los também colocamos em conta o nosso emprego por que uma palavra pode ser avaliada, julgada, atiçada e atirada contra você de maneira indevida e imperdoável. Outra coisa que pouco se leva em conta é que as palavras atiradas de lá não nos ferem aqui, mas qualquer uma que saia daqui atinge e macula o lado de lá. É uma verdadeira faixa de Gaza. Chegamos à era dos professores sem qualquer importância. Essa profissão tão pouco valorizada no país e em todo o mundo, chega a um nível de banalização incomensurável. Temo muito isso tudo, pois sei que todas as profissões passam pelos conhecimentos partilhados com um professor. Penso no fim, na extinção dos profissionais da educação e fico pensando como as outras profissões lidariam com a extinção dessa classe. Essas declarações podem ser julgadas como atitudes de um louco revoltado, mas antes que me atirem pedras prefiro atirar pérolas aos porcos."
"Em todas as profissões sabemos que há percalços, inevitavelmente. O que me desagrada pensar não é exatamente nas dificuldades que a profissão nos traz em sentido de desafios, de exigir maior conhecimento da área em que se trabalha, de ter uma postura mais técnica ou profissional em relação a isto ou aquilo. Meu desagrado vem do fato de lidar com pessoas que esqueceram que a educação é algo que continua primordial nos dias atuais. E alguns esquecem que nós, professores, em um cargo altamente exigente como este, somos humanos e passíveis de atitudes completamente humanas. Às vezes tenho a impressão ou até mesmo a certeza, de que acham que somos robôs, que temos um botãozinho programado pra tolerarmos sempre e com bom humor as atrocidades e as barbáries que provocam em sala de aula. É um festival de palavrões, de conversas descabidas, indevidas, intolerantes e inaceitáveis. E se corremos o risco de reclamá-los também colocamos em conta o nosso emprego por que uma palavra pode ser avaliada, julgada, atiçada e atirada contra você de maneira indevida e imperdoável. Outra coisa que pouco se leva em conta é que as palavras atiradas de lá não nos ferem aqui, mas qualquer uma que saia daqui atinge e macula o lado de lá. É uma verdadeira faixa de Gaza. Chegamos à era dos professores sem qualquer importância. Essa profissão tão pouco valorizada no país e em todo o mundo, chega a um nível de banalização incomensurável. Temo muito isso tudo, pois sei que todas as profissões passam pelos conhecimentos partilhados com um professor. Penso no fim, na extinção dos profissionais da educação e fico pensando como as outras profissões lidariam com a extinção dessa classe. Essas declarações podem ser julgadas como atitudes de um louco revoltado, mas antes que me atirem pedras prefiro atirar pérolas aos porcos."
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